Um novo estudo sugere que as mulheres na fase da menopausa poderão estar mais vulneráveis a sofrerem dor crónica, para além dos problemas causados pela oscilação nos índices de estrogénio.
O estrogénio afeta, entre outros fatores relacionados com a saúde, a sensibilidade à dor.
As mulheres são mais propensas a sofrerem de doenças crónicas comuns, como dor lombar, fibromialgia, osteoartrite e artrite, do que os homens. As mulheres com estas doenças costumam relatar dores mais intensas e maior incapacidade causada por essas dores, em relação aos homens.
A estes problemas acresce o facto de na meia-idade, em que as mulheres entram na perimenopausa ou pós-menopausa, o risco dessas doenças que causam ou pioram as dores crónicas ser bastante maior.
O estudo conduzido por investigadores da Universidade da Califórnia, em San Francisco, e do Sistema de Saúde Francisco VA, contou com a análise de processos clínicos de 200.901 mulheres com 45 a 64 anos de idade.
Foi observado que 26% das mulheres apresentavam sintomas de menopausa, 52% tinham dores crónicas e 22% tinham recebido dois ou mais diagnósticos distintos de dores crónicas.
Como resultado, os investigadores apuraram que as mulheres com sintomas de menopausa apresentavam quase o dobro da possibilidade de sofrerem e de receberem múltiplos diagnósticos de dores crónicas.
“Os níveis oscilantes das hormonas na altura da menopausa exercem interações complexas com a modulação da dor e com a sensibilidade à dor que poderão estar associadas a uma vulnerabilidade ao desenvolvimento ou agravamento de problemas que causam dores”, indicou JoAnn Pinkerton, diretora executiva da Sociedade Norte-Americana da Menopausa.
Sintomas da menopausa quase duplicam o risco de dor crónicaNotícias de Saúde
Terça, 12 de Março de 2019 | 859 Visualizações

Fonte de imagem: Estudo publicado na revista “Menopause”
Um novo estudo sugere que as mulheres na fase da menopausa poderão estar mais vulneráveis a sofrerem dor crónica, para além dos problemas causados pela oscilação nos índices de estrogénio.
Autor
Alert Life Sciences
Alert Life Sciences
Referência
Estudo publicado na revista “Menopause”
Estudo publicado na revista “Menopause”