Cientistas podem ter descoberto acidentalmente a cura do cancro. Para já, os resultados têm uma taxa de sucesso de 90%.
Ligar as proteínas da malária às células cancerígenas pode ser a solução para o fim do cancro. A descoberta, quase acidental, foi feita na Universidade de Copenhaga e tem, para já, uma taxa de sucesso na ordem dos 90%.
Segundo o The Independent, a proteína da malária liberta uma toxina que é eficaz na destruição das células cancerígenas, não permitindo que os tumores cresçam ou até mesmo se formem.
Para já, o procedimento – que primeiramente tinha como objetivo, através de uma nova vacina, testar a proteção das mulheres grávidas perante a malária – foi já implementado com sucesso em ratos de laboratório portadores de cancro, mas os cientistas esperam conseguir testá-lo em humanos dentro de quatro anos.
Publicado na revista científica Cancer Cell, o estudo alerta, porém, para a possibilidade de o organismo humano não ser capaz de aguentar com a dose recomendada de toxinas da malária no combate ao cancro, podendo a emenda sair pior do que o soneto.