Investigadores americanos descobriram como produzir um novo de tipo de células que estão entre as células estaminais embrionárias e as células cardíacas adultas e que podem ser a chave para o tratamento de doenças cardíacas, dá conta um estudo publicado na revista “Cell Stem Cell”.
Os investigadores constataram que estas células progenitoras cardiovasculares induzidas expansíveis (ieCPC, sigla em inglês) podem desenvolver-se em células cardíacas e manter a sua capacidade de replicação. “As ieCPC podem replicar-se e diferenciar-se em três tipos de células cardíacas, o que as torna num potencial tratamento muito prometedor para a insuficiência cardíaca”, revelou, em comunicado de imprensa, o líder do estudo, Yu Zhang.
As células progenitoras cardiovasculares (CPC, sigla em inglês) são geradas naturalmente à medida que o coração é formado no embrião e dão origem a uma seleção de diferentes tipos de células do coração.
As células estaminais específicas de um órgão são especiais uma vez que que se podem diferenciar em células adultas e replicarem-se indefinidamente. Neste estudo, as ieCPC foram expandidas exponencialmente ao longo de dúzias de gerações, tendo sido criadas células suficientes para tratar vários pacientes. Este tipo de autorrenovação é particularmente importante para o tratamento da insuficiência cardíaca, uma vez que mais de mil milhões de células cardíacas podem ser perdidas após um enfarte agudo do miocárdio.
A renovação celular prolífica significa que as ieCPC podem ser uma forma sustentável de substituir células danificadas. Estas células também se podem desenvolver em três tipos distintos de células cardíacas: os cardiomiócitos, células endoteliais e células do músculo liso. Quando injetadas no coração, as células transitaram espontaneamente para este tipo de células sem necessidade de sinais adicionais.
As tentativas anteriores para tratar a insuficiência cardíaca através do transplante de células cardíacas falharam em grande parte devido ao facto de as células morrerem rapidamente e não se autorrenovarem, o que significa que a sua capacidade de repovoar o coração doente é limitada. Adicionalmente, apenas um único de tipo de células, os cardiomiócitos, são tipicamente utilizados nos transplantes, mas o coração necessita dos três tipo de células para funcionar adequadamente. A injeção de células estaminais não cardíacas também tem um sucesso limitado. Por outro lado, estas células também aumentam o risco de formação de tumores.
No estudo, os investigadores verificaram que 90% das ieCPC injetadas e retidas no coração dos ratinhos após enfarte agudo do miocárdio foram transformadas com sucesso em células cardíacas funcionais.
O estudo apurou que as ieCPC aumentaram significativamente a função cardíaca, tendo o coração bombeado mais eficazmente. Estes efeitos benéficos duraram pelo menos três meses. Uma vez que estas células são produzidas a partir das células da pele, as iePCS poderão abrir portas para a medicina personalizada, utilizando as células do próprio paciente para tratar a doença cardíaca.
Insuficiência cardíaca pode ser tratada com novas células?Notícias de Saúde
Terça, 08 de Março de 2016 | 39 Visualizações

Fonte de imagem: atusaludenlinea
Investigadores americanos descobriram como produzir um novo de tipo de células que estão entre as células estaminais embrionárias e as células cardíacas adultas e que podem ser a chave para o tratamento de doenças cardíacas, dá conta um estudo publicado na revista “Cell Stem Cell”.
Autor
Alert Life Sciences
Alert Life Sciences
Referência
Estudo publicado na revista “Cell Stem Cell”
Estudo publicado na revista “Cell Stem Cell”