Todos os anos são muitas as pessoas operadas para colocar próteses da anca ou do joelho ou parafusos para fixar ossos partidos e, até agora, presumia-se que os implantes inseridos no corpo eram estéreis.
No entanto, investigadores da Faculdade de Saúde e Ciências Médicas da Universidade de Copenhaga examinaram 106 implantes e o tecido circundante de vários grupos de doentes e descobriram neles bactérias e fungos. Concretamente, mais de 70% dos implantes estavam colonizados por bactérias, fungos, ou ambos. Nenhum dos doentes em que os implantes tinham sido colocados tinha apresentado sinais de infeção.
Os implantes estudados incluíam desde parafusos a joelhos e pacemakers e eram provenientes de quatro grupos diferentes de doentes: doentes com descolamento assético, implantes craniofaciais, fraturas consolidadas e doentes recentemente falecidos que tinham implantes.
Dos implantes examinados, uma maioria significativa de parafusos tinham sido colonizados por bactérias; o oposto acontecia com os joelhos. A prevalência de fungos era idêntica nos diferentes tipos de implantes. Contudo, uma característica comum a todos os implantes foi o facto de nenhuma das bactérias e fungos encontrados serem agentes patogénicos como o estafilococo.
“Agora a questão é saber se isto é benéfico, como o resto do nosso microbioma, se eles são precursores de infeção ou se são insignificantes”, afirmou Thomas Bjarnsholt, co-autor do estudo e professor no Departamento de Imunologia e Microbiologia.
Fungos e bactérias crescem nos implantes corporaisNotícias de Saúde
Segunda, 09 de Julho de 2018 | 1122 Visualizações

Fonte de imagem: Smithsonian Magazine
Todos os anos são muitas as pessoas operadas para colocar próteses da anca ou do joelho ou parafusos para fixar ossos partidos e, até agora, presumia-se que os implantes inseridos no corpo eram estéreis.
Autor
Alert Life Sciences
Alert Life Sciences
Referência
Estudo publicado na revista “APMIS”
Estudo publicado na revista “APMIS”