Uma equipa de investigadores desenvolveu uma forma de estimar o risco absoluto de se desenvolver demência no espaço de 10 anos.
O novo método foi desenvolvido por Ruth Frikke-Schmidt, docente na Universidade de Copenhague e no Rigshospitalet, o Hospital Nacional da Dinamarca e poderá ajudar na prevenção precoce da doença em indivíduos de alto risco.
Para o estudo, os investigadores analisaram dados de 104.537 pessoas da cidade de Copenhague e cruzaram essa informação com diagnósticos de demência.
Os investigadores apuraram que uma combinação de idade, sexo e uma variação comum no gene apolipoproteína E (APOE) poderia identificar os grupos de alto risco, com 7% de risco para mulheres e 6% de risco para os homens de 60 a 69 anos de idade, 16% e 12% de risco, respetivamente, para mulheres e homens com 70 a 79 anos de idade e 24% e 19% de risco, respetivamente, para os de 80 anos e mais de idade.
O gene APOE é fundamental para metabolizar o colesterol e para remover a proteína amiloide-beta do cérebro de doentes com a doença de Alzheimer.
Apesar de não existir ainda um tratamento eficaz para a demência, conseguir reduzir os fatores de risco poderá oferecer o potencial de atrasar ou até mesmo prevenir a doença.
“Recentemente, foi estimado que um terço da demência pode muito provavelmente ser evitada. Segundo a Comissão Lancet, a intervenção precoce na hipertensão, fumar, diabetes, obesidade, depressão e perda auditiva pode desacelerar ou prevenir o desenvolvimento da doença”, concluiu Ruth Frikke-Schmidt.
Desenvolvido método de estimar risco absoluto de demência a 10 anosNotícias de Saúde
Quinta, 13 de Setembro de 2018 | 31 Visualizações

Fonte de imagem: Lund University
Uma equipa de investigadores desenvolveu uma forma de estimar o risco absoluto de se desenvolver demência no espaço de 10 anos.
Autor
Alert Life Sciences
Alert Life Sciences
Referência
Estudo publicado na revista “Canadian Medical Association Journal”
Estudo publicado na revista “Canadian Medical Association Journal”