Uma investigadora do Instituto de Patologia Molecular e Imunologia da Universidade do Porto (Ipatimup) descobriu um novo método de diagnóstico precoce e não invasivo para cancro do pâncreas através de uma análise ao sangue, dá conta um estudo publicado na revista “Nature”.
De acordo com uma nota enviada pelo Ipatimup, ao qual a agência Lusa teve acesso, o estudo apurou que a presença de uma determinada proteína no sangue está associada a lesões malignas no pâncreas “e que não são detetáveis por ressonância magnética”
A investigação, liderada por Sónia Melo, demonstrou que as células tumorais do pâncreas produzem exossomas (nano-vesículas) com uma proteína específica – GPC1 – que podem ser detetados numa análise ao sangue.
Os investigadores demonstraram ainda haver uma relação entre a existência daquela proteína no sangue e a presença de lesões pancreáticas iniciais não detetáveis em ressonância.
Sónia Melo “descobriu que a presença de exossomas com esta proteína no sangue permite distinguir indivíduos sem doença ou com doença benigna do pâncreas, de doentes com cancro do pâncreas”, acrescenta.
O estudo mostra assim que “a deteção de exossomas com a proteína GPC1, que circulam no sangue de pacientes com cancro do pâncreas, pode ser utilizada como uma ferramenta de diagnóstico não invasiva e como uma ferramenta para detetar fases iniciais de cancro do pâncreas”, conclui o Ipatimup.
Cancro do pâncreas: descoberto novo método de diagnósticoNotícias de Saúde
Sexta, 26 de Junho de 2015 | 147 Visualizações

Uma investigadora do Instituto de Patologia Molecular e Imunologia da Universidade do Porto (Ipatimup) descobriu um novo método de diagnóstico precoce e não invasivo para cancro do pâncreas através de uma análise ao sangue, dá conta um estudo publicado na revista “Nature”.
Autor
Alert Life Sciences
Alert Life Sciences
Referência
Estudo publicado na revista “Nature”
Estudo publicado na revista “Nature”