O consumo de psicofármacos ligeiros tem aumentado. Estamos mais deprimidos ou a utilização destes comprimidos é excessiva?
Quando usados pontualmente os psicofármacos ligeiros como os ansiolíticos podem ser benéficos mas é preciso ter cuidado para não fazer delas a primeira escolha ao primeiro sinal de tristeza ou ligeira depressão.
Como reporta o El Confidencial, os especialistas destacam que apesar de se receitarem mais fármacos há cada vez mais problemas mentais. O especialista Robert Whitaker explica que isto se deve à “plasticidade do cérebro”, “que se habitua aos medicamentos”.
Por exemplo, se toma um antidepressivo, quando deixa de tomar o cérebro entra em desequilíbrio.
Estas drogas acabam por produzir um efeito contrário ao que se propões. Por isso, o especialista recomenda que se usem os medicamentos com moderação e se sigam outro tipo de terapias sem química.
Além dos grupos de apoio a que se podem recorrer em casos com ansiedade, tristeza ou medos, também vários estudo já provaram que o exercício físico tem um impacto bastante positivo na saúde mental, especialmente em casos de ansiedade.