Nunca fez tanto sentido a frase ‘somos aquilo que comemos’.
A alimentação não é apenas o combustível necessário para o corpo. É um dos aspetos mais cruciais para uma vida saudável, plena e capaz.
Quando a alimentação é desequilibrada – seja por escassez ou excesso –, o corpo é que paga e o risco de doenças aumenta a olhos vistos, em especial o cancro, cada vez mais relacionado a maus hábitos diários e alimentares.
Segundo o Instituto Nacional de Cancro do Brasil, alguns alimentos conseguem fornecer o ambiente mais propício para que uma célula cancerosa consiga crescer, multiplicar-se e atuar. Tal acontece quando são ingeridos de forma exagerada e continuada, sendo parte principal da alimentação diária.
É o caso dos enchidos e enlatados que, quando consumidos com muita frequência, fazem com que as substâncias denominadas de nitritos se transformem em nitrosaminas, uma substância com alto poder cancerígeno e muito ativa no estômago.
Segundo a revista Exame, os alimentos ricos em gordura e os alimentos que são ingeridos depois de fritos possuem igualmente um risco elevado de desencadear cancro, sendo mais perigosos para as mulheres – devido à relação estreita entre estes alimentos e os tumores existentes na mama, útero e ovário.
No leque dos impulsionadores do cancro, em especial no estômago, estão ainda osalimentos defumados ou feitos no churrasco. Em causa, está o facto de tais “alimentos serem impregnados com alcatrão”.
Igualmente prejudiciais são os alimentos conservados em sal, que estão relacionados com o aparecimento de cancro no estômago.
Diz ainda a publicação, fundamentando-se no depoimento de uma nutricionista, que os grãos e cereais mal conservados podem também desencadear a doença, uma vez que correm o risco de serem contaminados pelo fungo Aspergillus Flavus, relacionado com o aparecimento de tumores no fígado.