Estudo sugere que a ‘crise dos 40’ ou ‘crise da meia-idade’ não passa de um mito.
Estudos anteriores haviam revelado que a nossa felicidade segue uma curva em forma de ‘U’, pontuada por um ponto mais baixo na meia-idade e chamada de ‘crise dos 40’.
Agora, um novo estudo defende que isto não passa de um mito e sugere até que a felicidade aumenta desde a adolescência.
O fenómeno reconhecido popularmente como a ‘crise da meia-idade’ ou ‘crise dos 40’ está associado à vontade de ter um carro vistoso e veloz, fazer uma tatuagem ou até à infidelidade quando se atinge a casa dos 40 anos.
Mas, um grupo de investigadores da Universidade de Alberta defende que afinal a felicidade não segue uma curva em forma de ‘U’ mas sim uma linha ascendente, representando o aumento gradual da felicidade da juventude e da casa dos 20 anos até à meia-idade.
Harvey Krahn, principal autor do estudo, explica ao Daily Mail que o estudo que desenvolveu com a sua equipa é mais ‘confiável’ uma vez que se tratou de uma análise longitudinal onde a felicidade das pessoas era medida ao longo do tempo (durante cerca de 30 anos), para que pudessem denotar a evolução – contrariamente aos estudos anteriores que mediam apenas a felicidade de cada pessoa num determinado momento.