A aspirina poderá prevenir o desenvolvimento de cancros gastrointestinais, especialmente nas pessoas de idade mais avançada, sugere um estudo recente.
Para o estudo, a equipa estudou 618.884 pessoas, das quais 206.295 tomavam aspirina. Os pacientes que tomavam aspirina perfaziam 67,5 anos de idade em média e os que não tomavam o fármaco tinham uma média de 67,6 anos de idade.
Os investigadores monitorizaram os pacientes até 14 anos, registado a incidência de vários tipos de cancro gastrointestinal, como o cancro colorretal, do fígado, pâncreas, esófago e gástrico, e cancros não gastrointestinais como o dos rins, mama, pulmão, próstata, mieloma múltiplo e leucemia.
Os autores indicaram que “o uso da aspirina a longo prazo demonstrou uma redução significativa de 24 por cento a 47 por cento no trato [gastrointestinal]”.
Relativamente aos outros tipos de cancro foi observada uma redução significativa no risco de leucemia, cancro da próstata e do pulmão, mas não se observou um impacto substancial sobre o risco de cancro da mama, do rim, bexiga e mieloma múltiplo.