Não largar o telemóvel por um segundo e não ‘saber’ comunicar sem ser por escrito é um problema real. Afinal, o ‘texting compulsivo’ existe.
Um recente estudo realizado na Delaware County Community College, nos Estados Unidos, vem trazer um novo conceito à baila: ‘texter compulsivos’. Trata-se da definição dada a todos os jovens que não largam o telemóvel e que não conseguem (ou sabem) comunicar sem ser por escrito e via digital.
Conta o The New York Times que os investigadores responsáveis pelo estudo pretendem alertar para o ‘texting compulsivo’, um comportamento que afeta a grande parte dos jovens dos dias de hoje e que resulta numa dependência desmedida face a dispositivos móveis e redes sociais – fazendo com que alguns acordem a meio da noite para verificar se têm ou não notificações, mensagens ou comentários.
Segundo o estudo, os jovens que sofrem de ‘texting compulsivo’ apresentam comportamentos idênticos àqueles que são viciados em videojogos, não conseguindo desligar do mundo digital e virtual.
Quanto aos efeitos deste comportamento atual, diz a investigação que são as raparigas as que piores resultados escolares apresentam à boleia do vício no telemóvel (e quem diz telemóvel diz também tablet, computador, etc).