A cor e o sabor do tomate tornam qualquer salada apetitosa. No entanto, se quisermos aproveitar ao máximo o seu poder antioxidante contra os radicais livres, responsáveis por doenças degenerativas e de alguns tipos de cancro, devemos cozinhá-lo com um pouco de gordura.
Por ser muito rico em licopeno, é um potente antioxidante, com efeitos benéficos na pele (previne o envelhecimento) e em diferentes doenças degenerativas como alguns tipos de cancro (da próstata, pulmão e endométrio), demência e doenças cardiovasculares.
Mas, atenção: para diminuir os riscos dos radicais livres no nosso corpo o tomate deve ser cozinhado com azeite, pois é a junção do calor e da gordura que potencia a absorção do licopeno pelo organismo.
Extraído da polpa e das sementes do tomate, o licopeno está a ser utilizado pela indústria de cosméticos na produção de novos cremes, que prometem neutralizar os radicais livres e reduzir as rugas, a flacidez e as manchas – a sua ação na pele assemelha-se à da vitamina A, mas com uma vantagem acrescida: não causa os sintomas adversos desta, que, por ser composta por ácido retinoico, provoca muitas vezes descamação, irritação e fotossensibilidade.
Só têm um defeito: são irresistíveis.
Não conseguimos comer só algumas e tendemos a exagerar na quantidade. Apesar do baixo valor calórico, ele está lá, sob a forma de açúcar. Por isso, convém não abusar.