O papel do álcool na génese do cancro não está bem definido, ao contrário do que acontece com agentes carcinogénicos como o tabaco e as radiações. Em animais de laboratório não se provou que o álcool é directamente carcinogénico. Em contrapartida, está demonstrado que o álcool é um importante agente potenciador do efeito carcinogénico de certos agentes.
O consumo excessivo de álcool potencia os efeitos do tabaco (cigarros) na génese dos cancros da cavidade oral, faringe, laringe e esófago. Estima-se que o álcool seja responsável por cerca de 3% de todas as mortes por cancro, o que está longe das percentagens associadas ao tabaco mas, ainda assim, é significativo.