Um estudo recente proporcionou novas perspetivas sobre hormonas-chave presentes em medicamentos comuns.
Conduzido por uma equipa de investigadores da Universidade de Edimburgo, Escócia, em colaboração com a Universidade de Cambridge, Inglaterra, o estudo permite assim perceber melhor os efeitos secundários dos medicamentos.
Para o estudo, que foi efetuado sobre células imunitárias, os investigadores observaram imagens em 3D de ADN de células imunitárias de ratinhos que tinham sido tratados com glucocorticoides. Para o efeito foram utilizados poderosos microscópios.
No espaço de cinco minutos após a administração do medicamento, foram observadas alterações dinâmicas na organização e formato da estrutura das células. Cinco dias depois, as alterações continuavam a ser observáveis.
A organização física do ADN, conhecida como enovelamento, desempenha um importante papel na determinação da função das células.
Os resultados do estudo podem ajudar a explicar a razão pela qual algumas pessoas desenvolvem resistência aos esteroides – fármacos que possuem fortes benefícios anti-inflamatórios e são usados para tratar uma variedade de problemas ligados à imunidade como a eczema, a asma e o cancro.
As hormonas glucocorticoides (esteroides) estão também presentes de forma natural no nosso organismo e têm a função de regular a resposta do mesmo ao stress. A resposta ao trauma poderá também ser melhor percebida.
Paralelamente, os achados permitem também perceber melhor os benefícios destes fármacos. Os glucocorticoides são de uso seguro e prescritos largamente. No entanto alguns pacientes apresentam efeitos secundários com o uso destes fármacos, podendo afetar a sua eficácia. O próximo passo será testar o efeito dos fármacos em células de pacientes humanos.
Quais são os efeitos secundários dos medicamentos a longo prazo?Notícias de Saúde
Segunda, 18 de Dezembro de 2017 | 694 Visualizações

Fonte de imagem: BEUC
Um estudo recente proporcionou novas perspetivas sobre hormonas-chave presentes em medicamentos comuns.
Autor
Alert Life Sciences
Alert Life Sciences
Referência
Estudo publicado na revista “Cell Reports”
Estudo publicado na revista “Cell Reports”