Existem comprimidos e pastilhas de todos os tamanhos, cores e feitios possíveis. Alguns são pequenos e fáceis de tomar, já outros só mesmo partidos ao meio é que se engolem.
Conta o Daily Mail que o facto de os medicamentos terem aparências diferenças deve-se, em parte, à escolha das farmacêuticas, mas também à quantidade de componentes existentes por comprimido.
David Erskine, diretor do Centro de Informação de Medicamentos do Reino Unido diz que um medicamento com componentes altamente poderosos, como a pílula, é fabricado em tamanhos mais pequenos porque as doses mais reduzidas são igualmente eficazes. Já os comprimidos que necessitam de vários componentes para terem o efeito desejado são fabricados com tamanhos maiores, podendo chegar a ter 1,5 centímetros de diâmetro, o que dificulta o ato de engolir uma vez que o esófago de um adulto tem apenas dois centímetros de diâmetro.
A necessidade de inclusão de “agentes de desintegração” num comprimido (responsáveis pela sua dissolução no organismo) ajuda no crescimento do tamanho do fármaco.
Também a aparência dos comprimidos é resultado do poder de eficácia dos mesmos. Diz a publicação que os comprimidos revestidos com capsulas devem ser consumidos tal como estão na embalagem e sem serem partidos ao meio, uma vez que a capsula protetora é fundamental para a eficácia final.