Estudo sugere que o grande problema para a saúde pode estar na forma como lida com o stress e não com o stress propriamente dito.
Há muito que o stress e relacionado com doenças cardiovasculares e com a morte prematura. Mas um novo estudo sugere que o que tem maior impacto na saúde não é a quantidade de coisas stressantes que lhe acontecem mas sim a forma como lida com elas.
Um grupo de investigadores da Universidade do Estado da Pensilvânia entrevistou 900 pessoas todos os dias durante uma semana sobre a quantidade de fontes de stress nas suas rotinas – como discussões ou problemas no trabalho – e como se sentiram em resposta a esse eventos. Os investigadores também analisaram as diferenças da frequência cardíaca em descanso no laboratório.
Os investigadores descobriram que a quantidade de stress que uma pessoa experienciava não tinha qualquer efeito na frequência cardíaca em descanso. Mas as pessoas que tinham reacções mais dramáticas e emocionais ao stress – como sentir-se zangado, nervoso, irritado, com medo ou triste – tinham mais tendência para ter alterações na frequência cardíaca em descanso.
Portanto, como destaca a principal autora do estudo Nancy Sin, pode ser a nossa reacção emocional que prolonga e intensifica a nossa resposta física ao stress, cita a Men's Health.
Quando está stressado, respirar devagar e focado na expiração pode ajudá-lo a relaxar e a proteger o seu coração.