Investigadores verificaram que crianças que foram introduzidas a comidas sólidas mais cedo têm um maior risco de sofrerem de obesidade.
A investigação verificou que crianças que foram introduzidas às comidas sólidas antes ou durante os três meses de idade sofreram mudanças nos níves de bactérias intestinais e ácidos gordos de cadeia curta.
Estudos anteriores associaram a introdução precoce de comidas sólidas a uma maior probabilidade de obesidade infantil, o que pode ser causada pela alteração da população bacteriana intestinal.
Os investigadores entrevistaram as mães de bebés de três meses acerca das suas dietas e outros fatores, para além de também recolherem amostras de fezes das crianças.
Foram analisados os dados de 67 crianças, e os investigadores compararam o período de introdução de comidas sólidas às espécies bacterianas encontradas nas amostras dos bebés dos 3 aos 12 meses.
Os investigadores concluíram que as amostras recolhidas de crianças que foram introduzidas a comidas sólidas antes dos 3 meses continham uma maior diversidade de bactérias, o que indica uma população bacteriana intestinal, ou microbioma, diversa, comparados com as amostras de crianças que começaram mais tarde.
Estudos anteriores relacionaram níveis mais elevados de ácido butírico e de outros ácidos gordos de cadeia curta em adultos com riscos acrescidos de obesidade, diabetes e hipertensão.
Os investigadores descobriram que os bebés que começaram a ingerir alimentos sólidos aos três meses tinham concentrações significativamente mais elevadas de ácido butírico, bem como de ácidos gordos totais de cadeia curta, aos 12 meses, mas não aos 3 meses, o que poderia indicar um impacto retardado da introdução precoce de alimentos sólidos.
Crianças introduzidas a comida sólida mais cedo em risco de obesidadeNotícias de Saúde
Sábado, 11 de Abril de 2020 | 91 Visualizações

Fonte de imagem: WebMD
Investigadores verificaram que crianças que foram introduzidas a comidas sólidas mais cedo têm um maior risco de sofrerem de obesidade.
Autor
Alert Life Sciences
Alert Life Sciences
Referência
Estudo publicado na revista “BMC Microbiology”
Estudo publicado na revista “BMC Microbiology”